A neurociência como instrumento para a valoração racional da prova

Abstract

This study aims to demonstrate knowledge of neuroscience that serve as instruments for judges to rationally exercise the valuation of evidence. It is essential that the judges are aware of how their brains work so that they are as far away from irrationality as possible from decision making. The social, moral and economic costs of an unfair decision justify bringing to scientific evidence new scientific and technological knowledge that can minimize them. Judges need to ompose a fair decision to have access not only to the rules and facts to be judged, but also to visualize what happens inside their bodies; more specifically in your brain, a human organ that largely develops the task of shaping decisions

O presente estudo pretende demonstrar conhecimentos da neurociência que servem como instrumentos para que os juízes possam exercer racionalmente a valoração das provas. É imprescindível que os julgadores tenham conhecimento de como funcionam seus cérebros para que se afastem ao máximo da tomada de decisões movida pela irracionalidade. Os custos sociais, morais e econômicos de uma decisão injusta justificam trazer ao raciocínio probatório novos conhecimentos científicos que possam minimizá-los. Os juízes necessitam para comporem uma decisão justa terem acesso não somente às normas e aos fatos a serem julgados, mas também visualizar o que acontece no interior do seu corpo; de forma mais específica no seu cérebro, órgão humano o qual desenvolve em grande medida a tarefa de formar as decisões